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As nuances da idade

  • Foto do escritor: Nana Bernardes
    Nana Bernardes
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura


A idade é uma questão que nos faz refletir por diversas vezes, ao longo da vida, especialmente quando já trilhamos um caminho significativo por aqui.


Lá pelas tantas, passamos a adotar a máxima de que a idade não nos define, de que o que vale é a forma como nos sentimos. É verdade, mas também é certo que este discurso chega quando já estamos preocupados com a passagem do tempo. Parece que queremos justificar a nossa existência.


Aos vinte, não pensamos se a idade nos define ou não.


Outra questão que chama a atenção é a forma como a vida vai nos preparando para os diferentes ciclos. É um aprendizado diário, que dá sentido ao caminho. Vamos nos dando conta de algumas coisas no decorrer da trajetória e chegamos a cada idade nos sentindo pertencentes a ela.


Uma forma também interessante de refletir sobre a idade é analisá-la a partir da ótica das crianças. Quando perguntamos a elas quantos anos acham que temos, nos respondem a partir de uma visão desmembrada do corpo. A resposta pode variar, eis que alguns nos dão 25 e outros 70 anos, a depender do que representamos para eles e das referências que possuem.


O importante é que a passagem do tempo traz, sim, a sabedoria. Passamos a enxergar menos com os olhos do corpo, mas enxergamos muito com os olhos da experiência. Talvez por isso criou-se a expressão “melhor idade”, como referência à bagagem que construímos e à leveza que conquistamos. Vamos tentando cuidar do corpo para que ele nos acompanhe o máximo de tempo possível, mas a qualidade de vida está muito mais ligada ao nosso equilíbrio emocional, que nos leva à felicidade em qualquer idade.

 
 
 

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