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Será que é amor?



Sentimentos são subjetivos. É difícil defini-los de forma genérica ou uniformizada. Eles são sentidos e vividos de acordo com o contexto e a trajetória de cada pessoa. Não se pode imaginar que os sentimentos sejam padronizados ou medidos milimetricamente. O amor é vivenciado de formas diferentes, de acordo com as experiências anteriores, com maior ou menor abertura para os seus "efeitos". As manifestações do amor também são individuais e únicas. O que parece óbvio para alguns, é relativo para outros. Somos diferentes.


O certo é que o amor pode ser vivido mesmo em curtos espaços de tempo. Não é necessário ser duradouro para ser amor. Ao mesmo tempo, o amor pode durar a vida inteira. É uma enorme contradição. Sem falar que há amores que não acabam, que perpassam nossa vida e seguem latentes e profundos, sem importar a distância ou os caminhos escolhidos. Amor de mãe, de pai, de filho, de irmão, de alguns amigos. Estes são eternos. São sempre fortes e estão acima de qualquer circunstância. Ao mesmo tempo, são tranquilos, pois inabaláveis.


No decorrer da vida, somos agraciados com os amores eternos e serenos, mas também com aqueles que chegam com um turbilhão de emoções. Que nos conectam com pessoas totalmente diferentes de nós. Que nos fazem vibrar de diferentes formas e redefinir nossos conceitos. Que despertam, tiram da zona de conforto, machucam, desarrumam, modificam e deixam marcas. O certo é que não há receitas nem certezas. Há somente vida em cada amor. E sempre vale a pena!


🧡🧡

Nana Bernardes

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